Atualmente, o uso de terapias alternativas e complementares com a medicina convencional vem crescendo cada vez mais. A aromaterapia é uma das terapias complementares que utilizam os óleos essenciais como os principais agentes terapêuticos para o tratamento de diversas doenças psicológicas ou também físicas, além de males como estresse e dores.

Os óleos essenciais são extraídos das flores, cascas, caule, folhas, raízes, frutos e outras partes da planta por vários métodos. 

A inalação e a aplicação tópica são os principais métodos utilizados na aromaterapia. Este tipo de terapia utiliza várias permutações e combinações para obter alívio de inúmeras doenças, como depressão, indigestão, dor de cabeça, insônia, dores musculares, problemas respiratórios, doenças de pele, articulações inchadas, complicações associadas à urina, etc.. 

Os óleos essenciais são considerados mais benéficos quando aliados a outros tipos de tratamento, por isso, são classificados como uma terapia complementar. 

 

O que os estudos dizem sobre a Aromaterapia?

 

A aromaterapia derivou seu nome da palavra aroma, que significa fragrância ou cheiro e terapia que significa tratamento. Em civilizações antigas como Egito, China e Índia, os óleos essenciais foram usados como uma terapia complementar por pelo menos 6.000 anos, para o tratamento de vários tipos de complicações e condições. 

Os óleos essenciais ganharam sua importância em usos terapêuticos, cosméticos, aromáticos, perfumados e espirituais.. A aromaterapia utiliza como principais agentes terapêuticos os óleos essenciais, que são substâncias altamente concentradas extraídas de flores, folhas, caules, frutos e raízes.

Os óleos essenciais são uma mistura de hidrocarbonetos saturados e insaturados, álcool, aldeídos, ésteres, éteres, cetonas, óxidos fenólicos e terpenos, que podem produzir odores característicos.

 Esses óleos são tão potentes e concentrados que atuam em pontos de pressão e rejuvenescem. Os óleos essenciais nas plantas estão presentes em diferentes áreas como, bolsas e reservatórios, pelos glandulares, células especializadas, ou mesmo nos espaços intercelulares.

A inalação e a aplicação externa desses óleos para o tratamento do equilíbrio mental e físico são os fundamentos da aromaterapia. A terapia desses óleos é conhecida por aliviar o estresse, rejuvenescer e regenerar o indivíduo para o trabalho do dia seguinte. 

Eles também possuem  propriedades antibacterianas, antibióticas e antivirais comprovadas e muitos relatórios publicados, que indicam que podem ser úteis em muitas outras doenças, como Alzheimer, doenças cardiovasculares, câncer e dores de parto na gravidez, entre outras.

Um estudo detectou que a atividade locomotora de camundongos aumentou significativamente pela inalação de óleos essenciais de alecrim, que são usados em fitoterapia como remédio ativador e refrescante para a exaustão.

Durante séculos, os óleos essenciais se destacaram como fragrância com potencial curativo para o corpo e mente Essas moléculas de aroma são produtos químicos orgânicos de plantas muito potentes que tornam o ambiente livre de doenças, bactérias, vírus e fungos.

Esses óleos são muito eficazes e sua potência não se perde com o tempo. As propriedades de estimulação desses óleos estão em sua estrutura, que são muito semelhantes aos hormônios reais.

 O potencial de penetração desses óleos para atingir os tecidos subcutâneos é um dos pontos mais importantes dessa terapia. Seus efeitos também são complexos e sutis devido à sua estrutura complexa e propriedades químicas.

 O mecanismo de sua ação envolve a integração de óleos essenciais em um sinal biológico das células receptoras no nariz quando inaladas. O sinal é transmitido para as partes límbicas e hipotálamo do cérebro através do bulbo olfativo. 

Esses sinais fazem com que o cérebro libere neuro mensageiros como serotonina e a endorfina para ligar nosso sistema nervoso e outros sistemas corporais, proporcionando uma sensação de alívio. 

 

Quer saber como os cientistas classificam a aromaterapia? Continue nos acompanhando!